Descoberta de um “novo” calendário maia
No dia 10 de Novembro, uma equipa de investigadores dos Estados Unidos fez a descoberta de um “novo” calendário Maia, o mais antigo documentado até ao momento. Neste “novo” calendário maia , a teoria que o fim do Mundo termina em 2012 é desmentida. Esta nova teoria conta agora com a existência de 17 ciclos conhecidos como “baktun”, mas na teoria do fim do Mundo em 2012 contava apenas com 13 ciclos.
“Isto significa que há mais períodos que os 13”, afirmou o arqueólogo David Stuart (Universidade do Texas-Austin) num artigo publicado na revista “Science”. Além disso, David Stuart também afirma que o conceito foi “manipulado” e que o calendário Maia continuará com os seus ciclos durante milhões de anos.
Na cidade de Xultún, Guatemala forma encontradas pinturas do século 9 nas paredes de ruínas. Segundo David, “o calendário documenta ciclos lunares, mas poderiam ser ciclos planetários”. A escrita pintada num dos templos data de vários séculos mais antiga que os “códices maias”, tendo sido produzidos por volta do século 13.
“Nunca tínhamos visto nada igual”, anunciou Stuart. Ele destacou que se tratam das primeiras pinturas mais encontradas alguma vez em paredes. Nestas paredes foi possível observar figuras humanas pintadas e hieróglifos escritos em preto e vermelho em que numa delas exibe a figura do rei com penas azuis e glifos com o significado de “irmão menor”.
Noutra parede apresenta-se uma série de cálculo que correspondem ao ciclo lunar que poderiam estar relacionados com os ciclos de Mercúrio, Vénus e Marte, segundo os investigadores. O principal objetivo de elaborar estes calendários era procura a harmonia entre os rituais sagrados e as mudanças celestes.
“Ainda nos resta explorar 99,9% de Xultún”, relembram os investigadores. Por sua vez, também afirmam que a cidade maia descoberta em 1915 também trará novas descobertas nas décadas vindouras.
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- Novembro 29, 2012
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